“Comercial fatal” faz a festa no Super

Comercial e Sporting fizeram, às vésperas de São João, a grande final do XIV Supercampeonato. Jogo digno de decisão: reclamação contra a arbitragem, reviravoltas e futebol de alto nível. No final, deu título inédito ao então desacreditado Comercial.

Comercial comemora título inédito

O Comercial se credenciou ao vencer o 1º turno massacrando o Avante por 6 a 2 em jogo que fez o Ventura perder o cargo de treinador avantivo, isso quando ainda corriam as águas de março. Naquele turno, o Sporting foi o lanterna e parecia ser mais uma jornada de coadjuvante.

 

No 2º turno as coisas foram diferentes, a equipe do Sporting se reforçou, motivou seu elenco, serrou os saltos altos dos sapatos de seus craques e aspergiu perfume da Phebo no uniforme pra tirar a urucubaca. Foi dando certo: Meké, Haroldo, Jolbert, Madruga e o Ronaldo goleiro levaram o Sporting a sucessivas vitórias. Assim, degrau a degrau, com incentivo do Xandão, o “sportinginho” virou “sportingão”. E com justiça conquistou o 2º turno. O Comercial estava longe daquela equipe do início do campeonato, porém ainda viva. Neste clima foi disputado a final.

O Comercial estava sem Itamar, Ademar, Lourival e Gilberto Bigodinho. O Sporting sem Joubert, que jogou apenas alguns minutos, James e Madruga; então até nos desfalques as equipes estavam equilibradas. Nossos heróis estavam aptos a proporcionar o superespetáculo que a seleta e exigente plateia que sempre prestigia o supercampeonato aguardava ansiosamente.

 

O jogo começou com o domínio do Sporting, que durou todo 1º tempo e o placar de 1x1 não espelhava a supremacia sportinguista. No 2º tempo os comandados de Xandão e Meké continuaram com a blitz, jogavam fácil envolvendo o Comercial e quando Haroldo fez 2x1, parecia estar com as mãos na taça. Mas aí veio o futebol e a catimba de Luiz Galo Velho, inspirado em Neymar, induziu a arbitragem a marcar uma falta atrás da outra, que se tornaram tiros livre diretos e iam virando gols. Os Sportinguistas foram se irritando com a arbitragem, discutindo, esquecendo o futebol e entrando pelo cano. O final da história é que o Comercial deu um chocolate de 5 a 2 no Sporting.

 

Veio o troféu, fotos, volta olímpica e o de sempre. É campeão! No CT do Supermaster os brindes, a feijoada, o churrasco, as narrativas da conquista, a união do grupo e as mesmas palavras e mesmos gestos de todo campeão. Todo atleta é o melhor e sua participação é que faz a diferença.

O Comercial, supercampeão pela 1ª vez, jogou com o futebol de Fábio, Sabá, Tonhão, Alfredo, Jorge Valente, Heleno, Carvalho, Natalino, Nivaldo e Luiz Galo Velho.

O superatleta Tom do Pinheirense foi o artilheiro da competição com 38 gols e recebeu o troféu das mãos do Andrade, seu dirigente.

Agora é relaxar e gozar. São as férias de julho. Em agosto começa o XV Supercampeonato.

Vox Populi, Vox Dei

• Comercial campeão de “ar” e “mar”: Itamar, Ademar, Lourivar e Sabar – por isso tá Estragado...
• Comercial “Estragado” faz Meké chorar.
• Ganhar com Comercial “estragado” não tem preço.
• Comercial bem feito é Comercial campeão.
• Um chocolate que fez Sporting emagrecer.
• O Sporting perdeu porque é um leão. rssssssssssss...
• O mundo está sem criatividade. – Gilberto, muda essa!
• Haroldo fundou e afundou. Saiu e o Comercial foi campeão.
• _ Sabá: sou tricampeão (em 5 campeonatos que disputei). Eu é que fiz esse Comercial dar Ibope.
• "Brainstorming" – uma tempestade de ideias. Um Comercial revolucionário que vende shampoo para carecas (essa é pro Andrade) e geladeira à esquimó.
• O segredo do Comercial campeão foi dizer para o Ademar que o jogo era só no fim do mês.
• Nem Caranguejo fez União ter garras, mas o puxou pra lama.

É só um exemplo ...

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