Sporting x Belenenses
protagonizaram, no domingo passado, um embate emocionante e digno de uma final do supercampeonato. Em verdade
ainda não foi a grande final, mas bem que merecia. Foi apenas um aperitivo do
que vem por aí. O clássico definiu o vencedor do 2º turno, aquele que terá o
privilégio de enfrentar na finalíssima do XIV Supercampeonato a equipe do Comercial, que assistiu a tudo de
camarote, observando as virtudes e defeitos de seu adversário para montar
esquema tático para a derradeira decisão.
A festa é do Sporting |
No jogo, o Belenenses estava sem sua estrela
maior, Etiene, mas ainda assim era o time mais equilibrado em todos os setores
do campo e dominou todo 1º tempo, fazendo com que Ronaldo, o goleiro sportiniano,
trabalhasse dobrado com grandes defesas. Até que numa falta de Zezinho, o
afortunado Fortunato, em cobrança perfeita, abriu o placar para o Belenenses:
1x0, justificando o melhor futebol até então.
No 2º tempo
as coisas foram diferentes. Com as modificações nas duas equipes, o Sporting
voltou melhor, mais bem postado e agressivo, criando oportunidades de gol a
todo instante. Até que Haroldo, num petardo de fora da área, venceu o goleiro
Roberto empatando o clássico em 1x1.
Daí em diante as equipes alternaram as
rédeas do jogo, mas sem alterar o placar. Os atletas extenuados, sentindo os
efeitos da temperatura de verão clamavam pelo fim da partida, e num ato de
piedade cristã, Lenilson e Gilmar, os mesmos de sempre, encerraram a partida.
O
regulamento prevê para caso de empate uma decisão em cobrança de penalidades. Sorte
o competência? Seja de um jeito ou de outro, Juarez e Rafael não converteram
suas cobranças para o Belenenses, do outro lado, Haroldo e Jolbert marcaram
para o Sporting e o fizeram vencedor do 2º turno, com direito a receber taça,
gritos de campeão, discursos.
O Sporting não chegava a uma final desde o VIII
supercampeonato, onde como estreante foi campeão, agora terá a chance de
recuperar a coroa do supermaster na grande final contra o Comercial no domingo,
23 de junho. Quem viver, verá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário