A equipe do Combatentes com força máxima. |
Dizem que chato é o cara que fala dele quando queremos falar
da gente... É isto uma verdade velada, mas devo dizer que mais que chato, muito
difícil e complicado é a gente falar de si mesmo, ainda mais quando só há
elogios... Parece mais um egoísmo dissimulado ou um narcisismo camuflado e tudo
que se disser soará falso, ainda que seja a só verdade factual. Isso parece conversa pra boi dormir, mas
explica a falta de texto no blog “Mandou Bem”na grande conquista do Combatentes
do 1º turno do supercampeonato.
Combatentes fazendo pressão na defesa adversaria. |
O elenco do Combatentes é modesto, a exceção do super craque Itamar, que esteve ausente na maioria dos jogos, não há estrelas a
equipe é composta de “operários da bola” e a força está no conjunto, na sólida
marcação que exerce quando está sem a bola e no bom aproveitamento dos erros do
adversário. Há quem chame de “retranca”, pode até ser, mas está dando certo e
um a um dos desafiantes caem aos pés dos Combatentes...
O dia era das crianças, 12 de outubro, mas foram os “velhos”
que fizeram a festa. O clássico Combatentes 3 x 2 Belenenses marcou a
final do 1º turno do supercampeonato. O time rubro, diferentemente do habitual
tomou as rédeas da partida e atacou o adversário na busca do gol. O Belenenses
ficou atrás jogando no contra-ataque. Os dois primeiros tempos foram assim, com
o Combatentes
perdendo muitos gols esbarrando na muralha belenense, o arqueiro Ronaldo, o
Arara Azul, autor de excelentes defesas.
No 3º tempo as coisas foram outras, ambas as equipes partiram
para o ataque para definir o clássico sem ter que passar pela decisão nos
pênaltis. E foram descortinando jogadas de alto nível com os ataques
sobrepujando as defesas, e os goleiros fazendo milagres, tanto Roberto, quanto
Ronaldo... E como água mole e pedra dura, tanto bate até que fura, aconteceu:
Itamar concluindo trama do ataque dos combatentes mandou a bola para os fundos
das redes inaugurando o placar. Pouco depois em jogada pela direita, em chute
rasteiro e bem colocado, Fortunato venceu o goleiro Roberto, empatando a
partida. Em tabela bem executada entre Madruga e Cabeto, o centro avante
oportunista enfia o balão para o gol fazendo 2 x 1 Combatentes. Com o Belenenses
ainda zonzo, Itamar penetrou na defesa e mandou um petardo que o goleiro
Ronaldo espalmou, no rebote Itamar novamente mandou o balão para o fundo das
redes fazendo 3 x 1. Tudo parecia decidido, quando Ronaldo Gamela driblou 2
zagueiros e fez o gol que acendeu as esperanças belenenses. A partida continuou
cheia de lances de gol que não se converteram, até que Lenílson e Gilmar
trilaram o apito decretando fim da partida e início da comemoração vermelha. Combatentes
3 x 2 Belenenses.
O troféu que por via das dúvidas já estava na casa do Cabeto,
segundo a língua ferina do Papel, levou algum tempo para chegar e ser entregue
aos campeões pelo próprio Papel, com direito a foto e grito de campeão. Em
seguida foi servido a todos os superatletas e convidados, feijoada com churrasco,
oferta das equipes finalista.
Hora de comemorar o título. |
Os campões tiveram o futebol de Roberto, Gilberto Gil, Dias,
Ivanovic, Gersinho, Itamar, Armando, Ronildo Madruga, Cabeto e Gilberto Botox.
O troféus foi sorteado entre os atletas do Combatentes e foi para a galeria do
goleiro Roberto.
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