A poesia do Supercampeonato

O torneio Fernando Viegas foi uma overdose futebolística que marcou a entrada do ano esportivo gremista do Supermaster. O Comercial, que como todo português que se preze sabe fazer bons negócios, não deixou barato, foi o mais eficiente e venceu com sobras. Mas o torneio foi apenas um aperitivo...

Torcida vestiário das equipes

O fim de semana (17 e 19/janeiro) marcou o início efetivo do XVI Supercampeonato, o campeonato de futebol dos supermaster do Grêmio L R Português. A experiente rapaziada estava ávida e insaciável no desejo mórbido e apaixonado do futebol, que já fazia tempo não era praticado, pelo menos de forma competitiva e como diz Fernando Pessoa; “jogar é preciso, viver não é preciso” ou ainda como completa o nosso Gilberto Muniz: “chegou a hora dessa gente boa de bola mostrar seu valor”...

Um sutil toque de desentrosamento, fruto da nova formação de todas as equipes, que se renovaram com as mesmas caras e caretas que apenas permutaram-se entre os dez times. Risos e choros, alegria e decepções foi a tônica, mas que sobretudo teve equilíbrio e raça nos 4 jogos da 1ª rodada.

Super acrobacia

A festa tinha todas as cores nos empolgados atletas de todos os matizes, novas formações e as mesmas velhas táticas: a melhor defesa é o ataque... Quem não faz, leva... Vamos 1º fazer o feijão com arroz... Estamos juntos... Eu vim pra somar... Futebol é uma caixinha de surpresas... E quer queira, quer não o culpado é o Lenilson...

A culpa é do Lenilson

Avante e Liberato de Castro, perfilados ouviram o hino gremista, depois juntos cantaram o hino Nacional: estava inaugurado o XVI Supercampeonato. O Avante bateu forte no Liberato de Castro por 3x2, apesar das carícias do supermassaranduba Nataniel. Caranguejo aproveitando a chuva de inverno fez do campo mangal; deitou, rolou e ainda que andasse para trás levou seu time A-vante! E quando a maré é boa, nem o Ventura chora, nem o Genésio reclama, é só-risos ...

Diz-se que rico ri a toa, Nonato era outro que não parava de rir, isso porque o Júlio César do Rodoval encaçapou o Sporting do Meké, que nem a determinação do Xandão impediu. O Sporting ao que parece acostumou-se a cair de quatro. 4x1 repetiu o placar da final do torneio F Viegas.

Domingo é dia de futebol e por aqui não foi diferente. No jogo mais equilibrado da rodada, num “combate unido” Combatentes e União ficaram no 2x2. O União, sob nova direção, saiu na frente e fez 2x0, mas água mole e pedra dura tanto bate até que fura e Roberto não conseguiu parar o combatente Juarez, que fez 2 e comemorou o empate pra alegria do colunista. Zidane não apareceu no jogo.

Super Panorâmica registrando um dos lances da partida entre União e Combatentes

Encerrando a rodada o Belenense carimbou a faixa do supercampeão Sacramenta. Até que o Álvaro fez um golzinho, mas foi só. O time do Vilela mostrou que este ano as coisas serão diferentes e humildemente fez 3x1 e humilhou o campeão.

Sacramenta com faixa carimbada

Comercial e Pinheirense folgaram e assistiram e estudaram os adversários. 6ª feira e domingo tem mais. É ver, torcer e crer.