Foi um sucesso o Superarrastão da Folia. As meninas tiraram as fantasias e soltaram as frangas. A folia começou e acabou no Bar do Atleta.
Cedo
o movimento já era incomum, um burburinho, um zum-zum-zum, um vai e vêm
próprios dos grandes eventos. Espelhos, sacolas, estojos de maquiagem e aquelas
desengonçadas senhoras iam tomando forma. Forma inusitada de ser o que não é; e
quanto mais retoques, mais próximos da imperfeição em ação de camuflagem, que fez
da graça feminina verdadeira desgraça ambulante. Transmudam-se e transvestem-se
em arremedo de mulher. São os superes que num passe de aprendiz de mágica
tornaram-se as superpoderosas.
Nesta
terra de felizes foliões, tudo vira samba ou futebol, não necessariamente nesta
ordem. Pra ser fiel ao protocolo, a arena de gramado sintético gremista foi o
palco do primeiro desafio: Alvaretes x
Haroldetes se digladiaram sob a mediação do Dias - o zumbi do meio dia.
De cabelos coloridos as Alvaretes surpreenderam e na habilidade de Edsa - a Musa do Carimbó logo as redes balançaram. Mas as Haroldetes, cabelos Black-white, mais técnicas trançaram a bolas em passes de balet e logo chegaram ao empate em tabelinha entre a morena Miguellita e a albina Vilela, que marcou e voou para abraço das black’s... Depois foi canseira, suor, cerveja e o apito final. Alvaretes 1x1 Harodetes como tinha que ser.
De cabelos coloridos as Alvaretes surpreenderam e na habilidade de Edsa - a Musa do Carimbó logo as redes balançaram. Mas as Haroldetes, cabelos Black-white, mais técnicas trançaram a bolas em passes de balet e logo chegaram ao empate em tabelinha entre a morena Miguellita e a albina Vilela, que marcou e voou para abraço das black’s... Depois foi canseira, suor, cerveja e o apito final. Alvaretes 1x1 Harodetes como tinha que ser.
Muita cerveja e o retoque das maquiagens, a banda já animava e é chegada a hora da volta olímpica. E foram tomando posições as meninas em rebolado ao som das marchinhas carnavalescas... A banda toca e a cerveja chora pra solver o calor... Chuva de inverno beija o asfalto em trepido aplausos para a caminhada... O general da banda falou que se você fosse sincera a camélia não caia do galho na cabeleira do Zezé nem a nega maluca, dava ... um dinheiro ai, aláh meu bom alah! Pierrots e Colombinas trançavam as pernas no samba do crioulo doido...
Na
praça da apoteose a parada obrigatória pra deleite de todos. Chuva suor e
cerveja e veja só de gente que se escondia no domingo dando as caras e dançando
os acordes da bandinha de fanfarras. Este é o carnaval mais animado do planeta,
bola, embola, segue e rola em direção a maloca do Invencível Fernando Viegas,
que na hora virou Sheik com harém de odalisticas foliãs... E mais combustível
pra dar força ao cordão que segue em direção a origem, na miragem o Bar do
Atleta, que ninguém é de ferro. Mais cerveja e caldo verde pra repor as
energias. É o intervalo.
Agora
é o desfile para a supermusa, as meninas estão agitadas a as inscrições batem
recordes, 10, 20, 30, chega porque não dá pra mais ninguém. E uma a uma, com
hábeis coreografias vão desfilando o charme e a graça da mulher sexsensual.
O concurso surpreendeu pela quantidade e qualidade, a Odalística Tonhona, a Giberta Mulher Maravilha imbatíveis em outros carnavais tiveram desta vez adversárias a altura. No fim, sob o olhar do presidente Alírio, que fez a saudação final, tivemos a Nega Maluca, que até agora não sei quem era, ficando com o vice, a princesa encantada. Mas a grande musa do carnaval gremista foi a campeoníssima Antony Supergirl, coroada e aclamada a Supermusa 2013. Agora teremos uma pausa, mas na 4ª feira de cinzas volta a rolar a bola nos campeonatos de futebol gremista.
a
a
Êta carnaval pai'dégua! Surpreendente a coragem destes cara de paus. E teve "certas mulheres" que colocavam no chinelo as verdadeiras mulheres.
ResponderExcluirParabéns aos arrojados atletas.